Alergias ao sol: quais as principais e como tratar? No ratings yet.

Entenda as alergias solares e saiba como preveni-las e tratá-las

A exposição ao sol é essencial para a síntese de vitamina D e para o bem-estar geral. No entanto, para algumas pessoas, a luz solar pode desencadear reações alérgicas na pele, conhecidas como fotodermatoses. Essas reações variam em intensidade e forma, afetando significativamente a qualidade de vida dos indivíduos sensíveis à radiação ultravioleta (UV). Neste artigo, exploraremos as principais alergias ao sol, seus sintomas, causas e opções de tratamento, com base em informações de fontes confiáveis da dermatologia.


Erupção Polimórfica à Luz (EPL)

A Erupção Polimórfica à Luz é a forma mais comum de alergia solar. Caracteriza-se por lesões cutâneas que surgem horas após a exposição ao sol, especialmente no início da primavera ou verão. Essas lesões podem variar de pequenas pápulas a placas maiores, acompanhadas de coceira intensa.

Causas e fatores de risco: A EPL é desencadeada principalmente pela exposição aos raios UVB, embora os UVA também possam estar envolvidos. Fatores genéticos desempenham um papel importante, e a condição é mais comum em mulheres jovens com pele clara.

Tratamento: O manejo da EPL envolve medidas preventivas, como o uso de protetores solares de amplo espectro, roupas de proteção e evitar a exposição solar nos horários de pico. Em casos mais graves, podem ser prescritos corticosteroides tópicos ou orais, antimaláricos como a hidroxicloroquina e, em alguns casos, fototerapia para dessensibilização da pele.


Erupção Juvenil da Primavera

A Erupção Juvenil da Primavera é uma forma rara de fotodermatose que afeta principalmente crianças e adolescentes, especialmente meninos. As lesões aparecem nas orelhas após exposição ao sol durante os meses de primavera.

Sintomas: Pápulas vermelhas que podem evoluir para vesículas, localizadas principalmente nas orelhas. As lesões geralmente desaparecem sem deixar cicatrizes, a menos que haja infecção secundária.

Tratamento: O tratamento é geralmente conservador, com medidas preventivas como evitar a exposição solar direta e o uso de protetores solares. Em casos sintomáticos, podem ser utilizados corticosteroides tópicos para aliviar a inflamação.


Lucite Polimórfica

A Lucite Polimórfica é uma forma menos comum de alergia solar, mas pode ser mais problemática devido à sua persistência. Afeta áreas expostas ao sol, incluindo o rosto, e ocorre após cada exposição, independentemente da estação do ano.

Características: Lesões cutâneas variadas, como manchas vermelhas, placas ou bolhas, que surgem após a exposição solar e podem persistir por dias. A condição tende a recidivar anualmente.

Tratamento: Além das medidas preventivas padrão, o tratamento pode incluir o uso de corticosteroides tópicos, antimaláricos e, em casos severos, fototerapia para dessensibilização. Suplementos antioxidantes também podem ser recomendados para reduzir a sensibilidade da pele ao sol.


Urticária Solar

A Urticária Solar é uma condição rara em que a exposição à luz solar provoca o aparecimento rápido de urticária na pele. Os sintomas geralmente surgem minutos após a exposição e desaparecem ao se afastar da luz.

Sintomas: Placas vermelhas, coceira intensa, sensação de queimação e, em casos graves, sintomas sistêmicos como dor de cabeça, náusea e, raramente, anafilaxia.

Tratamento: O manejo inclui o uso de anti-histamínicos para controlar os sintomas, protetores solares de amplo espectro, roupas com proteção UV e, em casos refratários, tratamentos como fototerapia, imunossupressores ou até mesmo o uso de omalizumabe, um anticorpo monoclonal utilizado em casos graves.


Conclusão

As alergias ao sol representam um desafio significativo para os indivíduos afetados, impactando sua qualidade de vida e limitando atividades ao ar livre. O reconhecimento precoce dos sintomas e a implementação de medidas preventivas são cruciais para o manejo eficaz dessas condições. O uso de protetores solares adequados, roupas de proteção e a evitação da exposição solar nos horários de pico são estratégias fundamentais.

Em casos mais graves ou persistentes, é essencial buscar orientação médica especializada para um diagnóstico preciso e tratamento adequado, que pode incluir terapias tópicas, sistêmicas ou fototerapia. Com cuidados apropriados, é possível controlar os sintomas e permitir que os indivíduos afetados desfrutem de atividades ao ar livre com segurança.

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Fontes consultadas: Sociedade Brasileira de Dermatologia, Manuais MSD, La Roche-Posay, Eucerin, Eau Thermale Avène, Medicover Hospitals, Rede D’Or São Luiz, Ducray, Lusíadas Saúde, DermIS.net.

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